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5 de junho de 2009Companhias menores voltarão a mostrar interesse pela abertura de capital, acredita o diretor-executivo de Desenvolvimento e Fomento de Negócios da BM&FBovespa, Paulo Oliveira. Segundo ele, a melhora do humor do mercado e o retorno dos investidores estrangeiros permitirão a retomada dos planos interrompidos pela crise. Algumas companhias já estavam em processo de abertura de capital quando a turbulência afetou fortemente os mercados emergentes.
Oliveira avalia, no entanto, que os investidores ainda estão retraídos e seletivos. Portanto, terão atratividade somente as empresas com governança, fundamentos positivos e bom posicionamento no setor e no mercado interno. “Em 2007, as empresas não se vendiam, e sim eram compradas”, afirmou à Agência Estado em Londres, após participar do Mondo Visione Exchange Forum. Para o diretor, o movimento de retomada das operações começa com uma nova rodada de ofertas secundárias das empresas já no mercado, como fez a Redecard. O passo seguinte seria a retomada dos IPOs, movimento que já começa a se delinear com o interesse da VisaNet, por exemplo. Oliveira não quis prever o número de IPOs que podem ser realizados neste ano, mas avalia que a quantidade de operações subirá no segundo semestre, em uma retomada paulatina e gradual.
O diretor contou que a BM&FBovespa estuda o lançamento de um mercado futuro de ações – hoje, existe somente o contrato para o Ibovespa. “Estamos desenvolvendo o produto”. Segundo ele, os contratos são interessantes para a realização de arbitragens, o que poderia elevar os volumes com papéis de Petrobras e Vale, por exemplo. O lançamento de futuros de ações deve ser facilitado pela fusão entre a BM&F e a Bovespa. Antes, com as duas praças separadas, ficava mais complicado criar o produto. Ainda é preciso avaliar, no entanto, como se dará a competição com o já existente mercado de opções de ações e entender como funciona a demanda para os futuros.
