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18 de abril de 2024O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) lança quarta-feira (9) relatório inédito da Transparência Nacional que analisa a corrupção no mundo do ponto de vista do setor privado. O lançamento será durante o seminário Superando a Cultura da Corrupção, que ocorre até o dia 10 em Brasília. O encontro vai debater as ações que estão sendo desenvolvidas pela sociedade para o combate à corrupção e à impunidade.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o coordenador de Políticas Públicas do Instituto Ethos e da Secretaria Executiva da Articulação Brasileira contra a Corrupção e a Impunidade (Abracci), Caio Magri, ressaltou que é inadmissível um canditato com problemas na Justiça tomar posse se for eleito.
“Um funcionário público, um servidor que é concursado, se tiver um problema de condenação na Justiça não pode assumir o cargo. Como é que um governador, um deputado ou o próprio presidente da República eleito poderá tomar posse se tiver um passivo de condenação? Isso é inadmissível”, disse.
Para o presidente da Abracci, há um processo cultural com a impunidade no Brasil. Segundo ele, as empresas envolvidas em casos de corrupção devem ser fechadas.
“As empresas estão na outra ponta da corrupção, não há um ato de corrupção sem um corruptor. E o corruptor está sempre na figura das empresas. Portanto, as empresas precisam ser punidas de forma rigorosa, inclusive sendo fechadas. A CGU [Controladoria-Geral da União] tem hoje uma lista das empresas inidôneas que não podem negociar com o governo, cerca de mil empresas, e elas continuam abertas.”
Magri informou que durante o seminário será apresentada um museu virtual da corrupção, que mostrará casos de forma bem-humorada, às vezes trágica.