Brazilian Sovereign Fund authorized to purchase US dollars
25 de fevereiro de 2010Coordenador da campanha de Dilma Rousseff está envolvido no escândalo do Mensalão petista
1 de março de 2010A Moody”s Investors Service afirmou ontem que, se a política econômica no Brasil mantiver, sob a administração do próximo presidente, os avanços dos anos anteriores, “a deterioração registrada nos indicadores da dívida do governo durante 2009 pode ser revertida, aumentando a probabilidade de que os ratings soberanos do Brasil possam ser colocados em revisão para upgrade no próximo ano”.
No relatório anual sobre o País, Mauro Leos, responsável por rating de crédito para América Latina da Moody”s, afirma que os ratings atuais de títulos do governo Baa3, com perspectiva positiva, “capturam tanto a melhoria substancial que tem sido observada no perfil de crédito do País quanto a presença de perspectivas favoráveis de médio prazo, visto que o país está bem posicionado para retomar o crescimento em ritmo acelerado”.
Segundo Leos, o desempenho do Brasil durante a recente crise global confirmou sua resistência econômica e financeira. “Uma breve contração do PIB, enfraquecimento mínimo da posição do país em termos de reservas internacionais e ausência de estresse financeiro no sistema bancário refletem a capacidade elevada de absorção de choque, que está consistente com os ratings de grau de investimento do governo.” A Moody”s elevou os ratings do Brasil de Ba1 para Baa3 e atribuiu uma perspectiva positiva aos ratings em setembro de 2009. Leos indica que os ratings atuais incorporam uma avaliação favorável da continuidade das políticas fiscal e monetária. Ele ressalta a força econômica relativa do Brasil, refletida pela grande escala da economia e pelo alto grau de diversificação da base produtiva.
De acordo com o relatório, os desafios fiscais do Brasil incluem uma tendência persistente de elevação da despesa primária, os indicadores de dívida do governo, que estão acima das referências de seus pares ? dívida bruta equivalente a 60% do PIB ? e as necessidades de financiamento bruto que excedem 10% do PIB.
FATOR ELEITORAL
Faltando alguns meses para as eleições presidenciais, o analista opina que as diferenças entre os dois principais concorrentes ? José Serra e Dilma Rousseff?são mais de estilo do que de essência.
O relatório reitera a visão da Moody”s de que a baixa suscetibilidade ao risco de evento político, um componente crucial do rating de grau de investimento do Brasil, incorpora a suposição de que a continuidade de políticas é provável, independentemente de quem for eleito para presidir o país.
