A atitude do governo de conceder empréstimos para pequenos empreendedores (microcrédito) têm sido encarada de forma positiva pela Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Contudo, muito ainda precisa ser feito para solucionar os gargalos do setor.
De acordo com a Assessoria Técnica da entidade, o prazo de até seis meses para o pagamento de empréstimos tomados com a finalidade de servir como capital de giro não condiz com as necessidades do empreendedor. “O programa não oferece tempo suficiente para que os empreendedores possam firmar seus negócios. O prazo deveria ser de, no mínimo, 12 meses”, defende a Fecomercio.
Volume inferior
Outro problema mencionado pela entidade diz respeito ao volume disponibilizado para a operação em 2011, de R$ 500 milhões. Para a Fecomercio, apesar da medida reduzir o custo do crédito para os empreendedores com renda bruta anual de até R$ 120 mil, o ideal seria que os mesmos fossem fornecidos para as empresas que apresentassem uma renda bruta anual de até R$ 240 mil.
“Com isso, todas as microempresas que podem se inscrever no Simples também seriam beneficiadas”, explica.