Após ter chamado o candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, de \”débil mental\” em um grupo de WhatsApp, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, divulgou nota na noite deste domingo, 22, afirmando que não teria usado a expressão se soubesse que ela viria a público.
Segundo o ministro, a mensagem a parlamentares do MDB e ao pré-candidato do partido, Henrique Meirelles, tratava de posições pessoais que ele deseja discutir com o partido.
\”Admito que se soubesse que as mesmas se tornariam públicas não teria utilizado o termo \’débil mental\’ em relação ao Sr. Ciro Gomes, por reconhecer que, independentemente de minhas posições pessoais, um candidato a presidente da República deve ser publicamente tratado com o maior respeito\”, afirmou Marun.
A nota de Marun não comenta outros trechos polêmicos da mensagem. Entre outras propostas, o ministro de Michel Temer defendeu uma forma de \”leniência\” ao caixa dois praticado em eleições passadas e a fixação de mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Marun sugeriu a criação de uma corte constitucional para \”dirimir conflitos\” entre o STF e a Constituição, um conselho superior para controle externo das polícias e ainda avançou sobre a área social, ao recomendar o fim da gratuidade total aos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS).