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18 de abril de 2024Após o anúncio de que o governo vai pagar o auxílio emergencial de R$ 600 por mais dois meses, nesta terça-feira (30/6), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou do Planalto que comece a discutir, de fato, programas sociais permanentes. O deputado apontou que, se o assunto não avançar, haverá novos pedidos para estender o auxílio.
“Acho que, se há uma vontade do governo, como tem dito, de consolidar programas sociais, o governo deve sentar à mesa com o Parlamento e começar a discutir esse tema durante esses próximos 60 dias”, disse Maia, em coletiva de imprensa. Segundo ele, se isso não ocorrer, “vai ter outro debate para prorrogação dos R$ 600” assim que o benefício deixar de ser pago.
O presidente da Câmara defende a criação de uma renda mínima permanente, que seria viabilizada com base no Cadastro Único do governo federal, já usado hoje em programas sociais. Recentemente, o governo anunciou que fará uma repaginação do Bolsa Família, que será substituído pelo Renda Brasil, projeto de unificação de programas sociais.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta terça-feira, que o governo pretende anunciar o Renda Brasil assim que acabar a concessão do auxílio emergencial estendido. Ele comentou o assunto em audiência pública remota do Congresso, durante a tarde.
Para Maia, o assunto precisaria ser discutido durante os dois meses de prorrogação do auxílio. “Temos 60 dias para que o governo, junto com o Congresso, com a sociedade, possa construir um novo programa”, afirmou o presidente da Câmara. Ele reforçou a necessidade de participação de especialistas, como economistas e assistentes sociais, no debate.