A inflação sentida pela população idosa, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), subiu 2,18% no primeiro trimestre deste ano, ante alta de 2,72% registrada no mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses até março, a taxa acumulada pelo indicador é de 5,71%. Essa variação é inferior à alta de 5,86% apurada no mesmo período pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação em todas as faixas etárias.
Na comparação do primeiro trimestre de 2011 com o último trimestre de 2010, a variação do IPC-3i caiu 0,28 pontos porcentuais. As principais contribuições para o movimento vieram dos grupos Alimentação (de 5,15% para 2,63%) e Vestuário (de 2,39% para 0,60%). Destacaram-se, nesses grupos, respectivamente: carnes bovinas (+18,83% para -6,30%) e roupas (2,52% para 0,55%). Ao todo, sete classes de despesa compõem o índice.
Tiveram acréscimo nas taxas de variação os grupos: Transportes (2,23% para 4,58%), Habitação (0,88% para 1,34%), Despesas Diversas (0,85% para 2,79%), Educação, Leitura e Recreação (1,87% para 3,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (1,22% para 1,54%). Os destaques, em cada uma dessas classes, foram, respectivamente: ônibus urbano (0,52% para 7,74%), empregada doméstica mensalista (0,44% para 4,06%), mensalidade para TV por assinatura (0,61% para 2,90%), cursos formais (0,00% para 6,56%) e médico (1,35% para 4,86%), nesta ordem.
O IPC-3i mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade.