A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S)
perdeu força. O índice subiu 0,39% até a quadrissemana finalizada em 15
de outubro, taxa inferior à apurada no resultado anterior do indicador,
referente à quadrissemana finalizada em 7 de outubro, quando subiu
0,50%. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que anunciou nesta
segunda-feira (17) o índice, cinco das sete classes de despesa usadas
para cálculo do indicador apresentaram decréscimos em suas taxas de
variações de preços, entre a primeira e a segunda quadrissemana de
outubro.
A inflação menos intensa nos preços dos alimentos (de
0,47% para 0,17%) levou à desaceleração do IPC-S. Segundo a FGV, no
setor de Alimentação, foram apuradas taxas de inflação mais fracas e
quedas de preços em produtos de peso no cálculo da inflação varejista. É
o caso de frutas (de 1,75% para 0,03%), hortaliças e legumes (de -4,42%
para -5,47%) e laticínios (de 1,78% para 1,44%)
Outros quatro
grupos apresentaram desaceleração de preços. É o caso de Saúde e
Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,44%), Educação, Leitura e Recreação
(de 0,20% para 0,14%), Vestuário (de 0,95% para 0,82%) e Despesas
Diversas (de 0,40% para 0,35%).
Em contrapartida, houve
aceleração de preços em Habitação (de 0,69% para 0,70%) e em Transportes
(de 0,12% para 0,13%) no mesmo período. Entre os produtos pesquisados,
as mais expressivas altas de preço foram apuradas em taxa de água e
esgoto residencial (2,71%); condomínio residencial (1,31%); e gás de
botijão (1,88%). Já as mais significativas quedas de preço ficaram
concentradas nos alimentos, como alho (-17,59%); tomate (-9,19%); e
abobrinha (-27,32%).