A empresa de Uberlândia Fly Link apresentou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pedido de desistência do lote que havia arrematado durante o Leilão do 5G no dia 5 de novembro. A justificativa foi não ter arrematado outros lotes que \”complementariam o seu modelo de negócios\”.
A Fly Link foi a vencedora do lote H-42 com a proposta de R$ 900 mil e nos termos do edital do certame, a desistência de participação da proponente em qualquer dos lotes implica a execução da garantia de manutenção da proposta e aplicação de multa de 10% sobre o preço ofertado em sua Proposta vencedora.
Segundo a empresa, a referida proposta foi elaborada “considerando um contexto no qual a Fly Link se sagrasse vencedora nos demais lotes em que concorreu. Como isso não ocorreu, tornase inviável desenvolver um plano de negócios contemplando apenas o lote H-42, pois o referido lote refere-se a uma tecnologia incipiente e com mercado ainda muito restrito”.
Na nota divulgada, a Fly Link ainda diz que existe expectativa de que no próximo ano haja um novo leilão do 5G, e caso isso aconteça, a empresa irá analisar as frequências que serão ofertadas pela Anatel, e, eventualmente, poderá participar do novo certame.
De acordo com a Agência de Telecomunicações, tendo em vista que não houve proposta adicional ao Lote H-42, ele será considerado deserto.