O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso respondeu ao ex-deputado federal Roberto Jefferson, que em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada na segunda, 20, o acusou de ser \”o maestro\” de um suposto orquestramento contra o presidente da República Jair Bolsonaro.
Segundo Jefferson, FHC estaria coadunado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, e com os governadores João Doria (PSDB-SP) e Wilson Witzel Witzel (PSC-RJ) para tocar adiante um impeachment de Bolsonaro.
\”Em entrevista no Estadão, um ex-deputado fala em complô meu com Maia e Doria para derrubar Bolsonaro. Nada mais errado: não quero tal. Melhor ter paciência histórica. Respeito o voto popular. Discordar é normal, sem derrubadas. Coesão contra o vírus, é preciso. Não intrigas\”, escreveu o ex-presidente em sua conta no Twitter, sem citar nominalmente Roberto Jefferson.
\”Para derrubar Bolsonaro, só se for a bala\”, afirmou Jefferson na entrevista, ao citar a possibilidade de um confronto de \”sangue\” entre direita e esquerda. \”Vai acabar tendo de ter uma intervenção até para estabilizar\”, emendou, em uma referência às Forças Armadas. A análise reverbera o que pensa a ala ideológica que cerca o presidente.