JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024
Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje
(4) que a comunidade internacional busque a união no combate aos
impactos gerados pela crise econômica internacional. Segundo ela, a
“associação é mais urgente” entre os países neste momento em que a
situação se agrava. Dilma disse ainda que o Brasil está à disposição dos
europeus para colaborar nas medidas que forem necessárias a fim de
impedir uma piora na situação. Mas não mencionou valores nem a
possibilidade de repasses financeiros.
No momento, vários países da zona do euro, como a Grécia e a Espanha,
esforçam-se para evitar que a crise acentue os problemas internos de
desemprego e alta de impostos e tarifas. “Essa associação é mais
urgente”, alertou a presidenta durante a 5ª Cúpula Brasil-União
Europeia. “Estamos agora diante do aumento do risco soberano. Acredito
que é fundamental a coordenação política entre os países para fazer face
[ao agravamento da crise]”, acrescentou ela.
Dilma se reuniu por cerca de duas horas, durante a cúpula, com os
presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão
Europeia, José Manuel Durão Barroso, além de ministros brasileiros. No
encontro, os temas que dominaram os debates foram o agravamento da crise
econômica internacional, a violência na Síria e os conflitos nos países
árabes, além de acordos multilaterais.
“É necessário que se busque o combate ao desemprego para que as
populações não percam a esperança no futuro. A recessão traz o aumento
das desigualdades sociais”, disse a presidenta. Segundo ela, é possível
conciliar o estímulo à geração de emprego com a responsabilidade fiscal.
Dilma lembrou que há 20 dias a América Latina era “sinônimo de crise” e
agora mostra que é capaz de superação.
Em seguida, Dilma acrescentou que é preciso “evitar sombrios
desdobramentos políticos” e que “o Brasil está pronto para assumir suas
responsabilidades”. “Somos parceiros da União Europeia e [os europeus]
podem contar com o Brasil”, destacou.
Para a presidenta, a solução para a crise econômica internacional passa
por uma reavaliação do sistema financeiro mundial. Segundo ela,
classificado como um “sistema ineficaz”, que se comprovou com o fato de a
crise ter se acentuado. Dilma disse também que é fundamental aliar
políticas macroeconômicas com a geração de emprego e renda.
Dilma disse ainda que os ministros da Fazenda da União de Nações
Sul-Americanas (Unasul) vão se reunir nos próximos dias para coordenar
ações para a Cúpula do G20 (que reúne as 20 maiores economias do mundo).
O encontro ocorrerá nos dias 3 e 4 de novembro, em Cannes, no Sul da
França. “As Nações Unidas precisam estar à altura de um mundo
multipolar”, advertiu a presidenta.