O Banco Central informou nesta sexta-feira (22) a assinatura do Acordo de Compra de Notas, documento que determina os termos da contribuição brasileira ao FMI (Fundo Monetário Internacional).
O acordo leva as assinaturas de Dominique Strauss-Kahn, diretor do fundo, além de Henrique Meirelles e Guido Mantega. A participação brasileira envolve a destinação de até US$ 10 bilhões em recursos, que serão utilizadas na compra de notas emitidas pelo FMI durante dois anos, imediatamente conversíveis em moedas de liquidez internacional caso necessário. As aquisições serão operacionalizadas pelo Banco Central.
Como estas notas levam a denominação de DES (Direitos Especiais de Saque), as compras alterarão a posição das reservas internacionais brasileiras, “contribuindo para sua diversificação”, argumenta o comunicado do BC.
Termos
“O vencimento das Notas se dá três meses após sua emissão, com renovação automática por períodos adicionais de três meses, salvo manifestação em contrário do FMI, até o prazo máximo de cinco anos. As notas auferirão juros trimestrais, baseados na taxa de juros do DES. Essa taxa de juro corresponde à média ponderada das taxas de juro de curto prazo dos EUA, Zona do Euro, Japão e Reino Unido”, explica a divulgação.