Os bancos britânicos terão que levantar 13 bilhões de libras(20,4 bilhões de dólares) de capital extra e cumprir um novo limite para empréstimos antes de seus pares internacionais, à medida que o banco central britânico deseja reduzir riscos no setor financeiro.
O balanço combinado dos maiores bancos da Grã-Bretanha é cinco vezes o tamanho da economia, apesar de reestruturações radicais desde a quebra, em 2008, e o temor do BC é de que muitos ainda são grandes demais para quebrar.
Ainda assim, em privado, alguns banqueiros já estão reclamando que maiores exigências com capital e limites na alavancagem estão prejudicando a sua capacidade de dar apoio aos esforços do governo para estimular a frágil economia doméstica.
A Autoridade de Regulamentação Prudencial (PRA, na sigla em inglês), o novo órgão regulador bancário do Banco Central, disse na quinta-feira que havia um déficit de capital agregado de 27 bilhões de libras no final do ano passado no Royal Bank of Scotland (RBS), Lloyds, Barclays, Co-operative e o Nationwide Building Society.
Os cinco já delinearam planos para reduzir o buraco para menos de 13,7 bilhões de libras, e o restante será levantado por meio de alienações e reestruturações.
O BC também quer que os bancos cumpram novas regras globais de capital mais rígidas bem antes do prazo internacional, de 2019. E definiu uma “relação de alavancagem” de 3 por cento para os bancos do Reino Unido, com efeito imediato, quatro anos e meio antes do prazo para ser implementado a nível mundial, limitando efetivamente a sua capacidade de emprestar.