Cálculos da Folha de S. Paulo, divulgados na edição impressa desta terça-feira, mostram que a Previdência Social poderá ter uma despesa adicional superior a R$ 1 bilhão por ano se o pagamento do auxílio-doença continuar aumentando no ritmo observado nos últimos meses.
Segundo o jornal, o número de beneficiários afastados do trabalho por doença começou a crescer muito em novembro do ano passado e tem oscilado em torno de 1,4 milhão.
Número que, segundo a Folha, representa uma alta média de 16% no total de pagamentos do auxílio de novembro de 2010 a abril de 2011, ante novembro de 2009 e abril de 2010.
De acordo com um economista do Ipea consultado pelo jornal, se o ritmo de expansão da concessão de auxílio-doença for mantido, o custo extra poderá chegar a R$ 1,2 bilhão.