As bolsas de Nova York fecharam em alta ontem, após dois dias de perdas, sob influência de acordos no setor corporativo e recuperação do setor de seguradoras. Os ganhos foram contidos, no entanto, pelos comentários do Federal Reserve em sua ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc).
O Dow Jones fechou em alta de 0,61%, aos 7.837 pontos. O Standard & Poor’s subiu 1,18%, para 825 pontos. O Nasdaq avançou 1,86%, para 1.590 pontos.
Os ganhos só não foram maiores pois a ata da reunião de março do Fomc voltou a reforçar o consenso dos integrantes do comitê do Fed em torno da gravidade da recessão econômica, o que os levou a determinar a compra de títulos como instrumento para tentar fomentar a atividade.
O principal índice das bolsas de valores da Europa terminou em leve alta, após ter caído nas três últimas sessões, motivado pela valorização das mineradoras diante do avanço dos preços dos principais metais básicos.
Os mercados acionários europeus foram sustentados por planos de um pacote de gastos ainda maior no Japão e de ajuda do governo americano a seguradoras de vida. Além disso, o anúncio de um acordo de troca de ações no valor de US$ 1,3 bilhão para criação da maior construtora dos EUA estimulou o humor dos investidores.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,25%, para 762 pontos, tendo atingido 747 pontos no início do pregão. Mas o indicador ainda acumula perdas de 8% no ano, após perder 45% em 2008.
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,13%, a 3.925 pontos. O DAX, de Frankfurt, subiu 0,82%, para 4.357 pontos. Em Paris, o CAC-40 avançou 0,65%, para 2.921 pontos. Subiram as bolsas de Milão (1,77%), Madri (0,7%) e Lisboa (0,28%).