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18 de abril de 2024O setor de engenharia industrial cresceu 320% entre 2005 e 2009 no Brasil. Os dados constam no Relatório 2010 da Abemi (Associação Brasileira de Engenharia Industrial), entidade que reúne 136 empresas nos segmentos de engenharia, construção, montagem, fabricação e manutenção industrial.
Segundo o documento, o número de empregados do setor passou de 115 mil em 2002 para 351 mil em 2010. Isso ocorreu em função da retomada do crescimento da indústria nacional.
Deste total, 32 mil são profissionais de nível médio e quase 30 mil são engenheiros ou outros profissionais de nível superior. Em 1997, em função da crise na área industrial no Brasil, o setor empregava apenas 70 mil pessoas.
Receita
A receita bruta do segmento também aumentou expressivamente: era de US$ 15,17 bilhões em 2005 e chegou a US$ 31,15 bilhões em 2009. No último ano da avaliação, 60% da receita bruta do segmento vinha da construção civil, 30% do segmento de montagem, 6% de engenharia e 4% de fabricação.
No setor que mais contribuiu para o total, o de construção civil, o faturamento, que chegou a ser de US$ 3,96 bilhões em 1997, pulou para US$ 18,75 bilhões em 2009.
Segundo o presidente da ABEMI, Carlos Maurício de Paula Barros, o segmento vive um momento diferenciado. “A engenharia brasileira foi seriamente afetada pela falta de investimentos nos anos 80 e 90. Por conta disto, muita gente mudou de atividade e milhares de engenheiros abandonaram a profissão. Agora estamos vivendo um período dinâmico, com novas demandas em tecnologia, formação de pessoal e investimentos. Felizmente, o setor está conseguindo responder bem a todos os desafios, especialmente nas áreas de petróleo, mineração e siderurgia, as mais ativas neste momento”.
No documento, a associação aposta que “os fundamentos da economia brasileira nos permitem acreditar em perspectivas futuras positivas, com possibilidades de alta atratividade e importância para a nossa sociedade. O PAC e o aumento continuado dos investimentos da Petrobras, somados aos eventos esportivos da Copa e das Olimpíadas, constituem a transição para a retomada dos demais segmentos econômicos, que já se inicia”.