Senado americano vota nova reforma amanhã
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18 de abril de 2024Os democratas do Senado norte-americano deverão realizar uma votação final sobre a ampla reforma do sistema regulatório financeiro do país amanhã. Segundo o senador democrata Harry Reid, o Senado vai começou ontem a debater um projeto de lei final para a reforma.
A vontade dos democratas deverá prevalecer na votação, já que importantes senadores republicanos – incluindo Scott Brown, de Massachusetts, e Olympia Snowe, do Maine – informaram na segunda-feira que apoiam a reforma. A republicana Susan Collins já havia anunciado anteriormente seu apoio à legislação.
O apoio dos três senadores republicanos pode dar aos democratas os 60 votos necessários para aprovar o projeto de lei. A votação prevista para amanhã será o último passo antes de a reforma seguir para assinatura do presidente Barack Obama.
Obama cumprimentou o avanço dos esforços para aprovar uma ampla reforma financeira.”Três senadores republicanos deixaram o partidarismo de lado para apoiar esta reforma, e estou agradecido por sua decisão assim como por todos os democratas que trabalharam tão duro para torná-la realidade”, disse Obama na Casa Branca enquanto nomeava Jacob Lew como seu diretor de orçamento. Lew foi diretor de Orçamento no governo Bill Clinton, entre 1998 e 2001, e é um ex-gerente de fundos de hedge do Citibank. A indicação ainda precisa ser confirmada pelo Senado.
Ele vai herdar um déficit de US$ 1,4 trilhão e a tarefa de reverter essa situação no ano fiscal de 2011, cujo Orçamento deverá ser divulgado no começo de 2011.
Déficit comercial
O déficit no comércio exterior dos EUA cresceu, inesperadamente, 4,8% em maio e chegou aos US$ 42,3 bilhões, segundo dados divulgados ontem pelo governo. Os analistas esperavam queda do déficit comercial para os US$ 39 bilhões. Nos cinco primeiros meses, o déficit atinge US$ 197,8 bilhões, comparado com os US$ 142,8 bilhões de déficit no mesmo período do ano anterior.
Em maio, as exportações dos EUA cresceram 2,4% e chegaram a US$ 152,250 bilhões, o maior número em 20 meses. As importações aumentaram em 2,9% e chegaram a US$ 194,520 bilhões.
