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18 de abril de 2024Nos últimos seis dias, o Rio de Janeiro se transformou em um desfile de moda para todos os estilos, gostos e tradições. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, estimulou a criatividade de brasileiros e estrangeiros. Não há limite nem clima para os estilistas informais. Tanto é que o colorido tropical se mistura com a formalidade dos orientais e os trajes tradicionais dos africanos.
O Riocentro, local onde ocorrem as negociações políticas, também não escapa à criatividade. É possível esbarrar com religiosos de seitas orientais vestidos com trajes de algodão e cores variadas, indígenas com cocares e ocidentais que gostam de ter um estilo próprio. Nessa passarela livre não escapam nem os bebês. Eles também são levados a acompanhar os pais modernos.
Usar terno, gravata, jeans e vestido à moda ocidental faz as pessoas se sentirem diferentes nos eventos paralelos à Rio+20. Ativistas políticos e ambientais costumam usar camisetas com inscrições críticas, bermudas e calças confortáveis. Eles contam que as roupas são próprias para facilitar o trânsito nos protestos e para poder sentar em qualquer lugar.
Nas salas de reuniões do Riocentro também não há regra. No mesmo local em que entra o negociador formal de terno e gravata estão os estrangeiros com seus trajes típicos e participantes calçando chinelos de borracha. De acordo com ambientalistas, nas discussões a roupa é o menos importante.
Porém, para observadores externos, a diversidade que mistura o elegante ao descolado, o tradicional ao vanguardista representa a complexidade da reunião de representantes de 193 países em uma conferência na busca de convergência de propostas que agregam o desenvolvimento sustentável, a inclusão social e o combate a pobreza. É o reflexo da multiciplicidade que, nas mesas de negociações, provoca debates que se estendem por horas, dizem os especialistas no assunto.
Acompanhe a cobertura multimídia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) na Rio+20.