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10 de dezembro de 2014Considerados necessários para “dar mais agilidade”, os cortes em secretarias foram confirmados pelo governador eleito José Ivo Sartori (PMDB) em entrevista à revista VEJA. Sartori disse que será necessário cortar, no mínimo, 20% da estrutura atual.
— É para dar mais agilidade, dinâmica nas ações e nos programas — disse.
Ele explicou que também deve haver o desmembramento da Secretaria de Infraestrutura e Logística. Na última semana, a colunista Rosane de Oliveira informou que estão em debate a extinção das secretarias do Conselhão e da Economia Solidária. A pasta do Gabinete dos Prefeitos pode ser incorporada à Casa Civil.
— A Secretaria de Infraestrutura é muito pesada, terá de ser separada, porque envolve transporte, portos, vias, minas e energias e tudo mais. Então, deixa minas e energias e as organizações que tem ali no modo antigo e vamos transformar a parte de infraestrutura na área do transporte, das rodovias e tudo mais. Tem que separar para poder ter atividade normal e outras vão ser juntadas no sentido de favorecer justamente a diminuição do corpo das secretarias — explicou.
Antes de responder mais claramente sobre os cortes, Sartori disse na entrevista que não queria “criar um clima de tensão nem de preocupação”. Sobre o piso nacional do magistério, Sartori relembrou que, durante a campanha não assinou o pedido do CPERS/ Sindicato de se comprometer a pagar o piso nacional.
— Não ia me comprometer com uma coisa que eu não pudesse realizar — afirmou o novo governador.
