JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
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18 de abril de 2024Diante das evidências de que faltou planejamento na antecipação do anúncio da isenção de tributos sobre produtos da cesta básica, como óleo de soja, café e açúcar, o governo federal prepara ajustes na medida. Para que a redução de preço chegue ao consumidor, é necessário mudar o complexo sistema que cobra taxas e contribuições em cascata.
Na sexta-feira, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, admitiu que o governo estuda ajuste na tributação de PIS/Cofins para que os fabricantes de produtos essenciais não acumulem créditos tributários. O governo fez uma conta simples ao anunciar o fim de tributos federais na cesta básica: zerando a alíquota de 9,25% de PIS/Cofins, os preços cairiam na mesma proporção. Mas o sistema tributário atrapalha o repasse.
Desde o anúncio da medida, os créditos de PIS/Cofins acumulados ao longo das etapas de produção não podem mais ser abatidos na venda dos industrializados para o mercado interno, já que esses produtos não pagam mais imposto. Com isso, a indústria fica no prejuízo, pois tem crédito tributário, mas não tem como descontá-lo. Os valores ficam acumulados na contabilidade das indústrias, que continuarão pagando pelo custo tributário das etapas anteriores da produção.