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18 de abril de 2024As casas de champanhe francesas pediram nesta segunda-feira (5/7) ajuda diplomática sobre uma nova lei russa que reserva o termo \”champanhe\” para vinhos espumantes produzidos na Rússia.
Os produtores franceses se beneficiam de uma denominação de origem controlada, que supostamente lhes dá o uso exclusivo da palavra \”champanhe\” nos países que aderem ao Acordo de Lisboa sobre indicações geográficas distintas.
Mas a Rússia não assinou este acordo e na sexta-feira o presidente Vladimir Putin assinou uma lei que proíbe o uso da tradução russa do champanhe – \”Shampanskoe\” – em garrafas importadas.
Os produtores franceses ainda poderão usar a palavra em francês, mas também terão que escrever \”vinho espumante\” no verso das garrafas, uma heresia para essas marcas.
Eles \”pedem aos diplomatas franceses e europeus que obtenham a emenda desta lei inaceitável\”, disse o Comitê de Champagne, que reúne vinicultores e produtores da região de Champagne, no nordeste da França, em um comunicado.
Denunciaram uma medida \”escandalosa\” que \”questiona mais de 20 anos de negociações bilaterais entre a União Europeia e a Rússia sobre a proteção de denominações de origem controladas\”.
Moët Henness, de propriedade do conglomerado de luxo LVMH, disse no domingo que vai cumprir a lei e retomar as exportações de suas marcas, incluindo Dom Perignon, Moët & Chandon e Veuve Clicquot, \”o mais rápido possível\”.