da Folha Online Em Previsão Orçamentária – 25 Princípios Para Atingir Objetivos e Metas, o Ph.D. Norman Moore ensina que o orçamento financeiro é composto pelo orçamento de despesas de capital (que calcula o compras, financiamentos e investimentos a curto prazo) e pelo orçamento de caixa (que atualiza o caixa e as contas de investimentos a curto prazo). Reprodução Previsão Orçamentária 25 Princípios Para Atingir Objetivos e Metas O livro faz parte da série Pocket MBA da Publifolha. A coleção foi desenvolvida pelos editores de negócios do jornal \’The New York Times\’. Para reunir os títulos, eles contaram com auxílio de renomados especialistas e professores de MBAs (Master of Business Administration) dos EUA. Entre os títulos da série está o sucesso de vendas Gestão de Investimentos, com preço de R$ 19,90. O autor Norman Moore presidiu a Systronics, Inc., onde supervisionou a implementação de aplicativos de informação contábil e financeira para sistemas de computação. Também lecionou em programas de MBA e MBA executivo. Atualmente, ele é professor de finanças na Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos. O título ressalta a importância e a necessidade de se fazer um orçamento preciso e que contenha não só os objetivos da empresa como também as previsões para o futuro que especifiquem as bases para estimativas e suposições. A série Pocket MBA é composta ainda pelos títulos Expansão Empresarial, Financiamento de Empresas, Liderança e Visão e Marketing e Vendas. Cada volume traz 25 princípios fundamentais de cada tema proposto e oferece recursos para que o leitor saiba como conquistar vantagem competitiva nos negócios. Leia abaixo trecho do livro Previsão Orçamentária. Nele, Moore traz o princípio de número três, que ensina como preparar um orçamento financeiro. * Como preparar o orçamento financeiro O orçamento financeiro ou de investimentos consiste em orçamento de despesas de capital e orçamento de caixa, que darão suporte para o orçamento operacional. O orçamento de despesas de capital estima os recursos financeiros necessários para a compra dos principais ativos, enquanto o de caixa projeta o fluxo de caixa, os financiamentos e os investimentos a curto prazo. As informações do orçamento geral consolidado são utilizadas para produzir demonstrativos financeiros pro forma – estimativas de onde a empresa espera estar em termos de lucros, receitas e ativos líquidos ao final do período em questão. O orçamento operacional fornece as informações necessárias para que seja gerado o demonstrativo de resultado pro forma. O orçamento de despesas de capital atualiza o balanço para refletir as aquisições de novos ativos fixos pela empresa. Já o orçamento de caixa usa as informações geradas pelo orçamento operacional para atualizar o caixa e as contas de investimentos a curto prazo no balanço pro forma. O orçamento de despesas de capital leva em conta as aquisições de maquinário, instalações e outros projetos de longo prazo. Os itens incluídos são os projetos que a administração selecionou para agregar valor. A própria sobrevivência da empresa depende dos projetos incluídos no orçamento de capital. Por causa de sua importância e da quantidade de dinheiro envolvida, esses projetos são cuidadosamente analisados. Muitas empresas chegam a ter um departamento de orçamento de capital separado dos demais, responsável pela avaliação de projetos potenciais. A análise normalmente avalia e compara a capacidade de um projeto gerar receita com seu investimento líquido. Às vezes, a análise inclui um custo para o uso do capital. Tal cobrança pelo capital costuma ser expressa em porcentagem. Por exemplo, a empresa pode estabelecer que todos os gastos do orçamento de despesas de capital dêem uma taxa mínima de retorno de 20%. O maior defeito dos orçamentos de despesas de capital é que eles normalmente não são usados como orçamentos. Apesar de passarem por análises rigorosas, a partir do momento em que são aprovados seus desempenhos posteriores são totalmente ignorados. Os orçamentos operacionais e de caixa são freqüentemente monitorados, e qualquer discrepância é investigada com cuidado. Se o orçamento de despesa de capital deve cumprir seu papel de ferramenta de planejamento e monitoramento, então precisa ter sua natureza de longo prazo reconhecida. O fato de o investimento em um projeto ter sido orçado em um único período não significa que seus benefícios estejam limitados a esse período. A cada ano, durante todo o tempo que durar, o projeto deve ser avaliado. Seu valor continuado deve ser comparado ao valor residual. Se o valor residual estimado exceder o valor continuado, o projeto deve ser cancelado e os resultados das operações, incluídos no orçamento. O orçamento de caixa estima os recebimentos e as saídas do caixa durante o período em questão. Usado para monitorar a liquidez e para ajudar na tomada de decisões sobre empréstimos e investimentos, ele se divide em seis seções. A primeira é o balanço inicial de caixa. A segunda apresenta os recebimentos estimados (valores recebidos em forma de vendas à vista, contas a receber, e outras entradas, como juros e dividendos). Tal cálculo é obtido a partir do orçamento de vendas. A terceira seção compreende as saídas do caixa, que englobam as compras à vista, o pagamento de salários, impostos e dividendos e o pagamento do principal das dívidas mais juros, além de pagamentos em conta. Estes valores são obtidos a partir dos orçamentos de materiais, mão-de-obra direta e de gastos gerais da fábrica. A quarta seção é o balanço de caixa antes de qualquer investimento ou financiamento adicional. A quinta mostra a posição desejada do caixa ao final do período, baseada no nível de liquidez estabelecido pela administração. A sexta indica eventuais investimentos ou financiamentos a curto prazo. Os orçamentos de caixa muitas vezes agrupam os recebimentos e saídas de caixa de vários departamentos em somente algumas contas. Isso ajuda a reduzir a incerteza associada à constante flutuação dos balanços de caixa. Quanto menor a incerteza nos balanços de caixa, menores são as chances de haver insuficiência de caixa para saldar as obrigações e menor deverá ser o nível mínimo de liquidez a ser mantido, o que deixa mais dinheiro disponível para investimentos. Depósitos comerciais em bancos não rendem juros, portanto deve-se manter o máximo de dinheiro em aplicações de curto prazo e baixo risco, a exemplo de títulos do Tesouro e papéis comerciais com altas taxas de retorno. * Previsão Orçamentária – 25 Princípios Para Atingir e Metas Autor: Norman Moore Editora: Publifolha Páginas: 120 Quanto: R$ 19,90 Onde comprar: Nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha Acompanhe as notícias da Folha Online em seu celular: digite wap.folha.com.br . Leia mais Livro apresenta estratégias para elaborar orçamentos de empresas Livro ensina como e quando trocar de investimentos Série testa suas habilidades para liderar, gerenciar e resistir ao estresse Livro ajuda você a compreender o seu estilo de administração Livro ensina você a explorar seus potenciais para liderança Saiba como avaliar o potencial de crescimento pessoal e profissional Especial Veja mais de 70 títulos em promoção no site da Publifolha