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18 de abril de 2024Persistência é o termo mais apropriado para definir o tempo de espera dos 316 policiais civis que ingressaram ontem (02.06) na Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, em cerimônia realizada no Centro de Eventos do Pantanal. Os 311 investigadores de polícia e os cinco delegados passam a integrar o efetivo da Instituição, somando-se aos mais de 2.300 profissionais de Segurança Pública que atuam no Estado. Para muitos é começo de uma nova vida, que vem sendo aguardada há cerca de três anos, desde o processo seletivo do concurso, em 2005. É o caso do investigador de polícia, Fábio de Moraes de Pessoa, e de outros 310 agentes que tomaram posse no cargo. “É um novo começo na minha vida. Vejo um futuro para mim na Polícia Civil, pois era uma coisa que eu almejava muito, seguir a carreira de investigador”, afirma o investigador. Da profissão, da qual considera “muito importante para sociedade” diz que vai se espelhar no avô que durante 20 anos foi delegado de polícia no Estado. A delegada Luciani Barros Pereira, deixou a profissão de advogada para seguir na nova carreira. “Hoje para mim é dia muito especial, um sonho que estou realizando e acima de tudo é uma grande missão. Acredito que essa profissão não é fácil, mas tenho condições de exercê-la com muito respeito, amor e dedicação, pois é isso que a sociedade espera de nós”, ressalta. A sensação é compartilhada pelo carioca, Gustavo Garcia Francisco, 32 anos, que deixa o cargo de escrivão da Polícia Federal, para exercer a função de delegado de polícia. Governo do Estado acredita que o investimento na área de Segurança Pública, por meio do efetivo, vai melhorar ainda mais a qualidade dos serviços prestados à população. Foi nesse sentido o discurso do governador Blairo Maggi que empossou os novos policiais, o respeito ao cidadão. “Compromisso, boa vontade, amor e dedicação” com a função policial foram recomendações do governador que destacou ainda a importância de estarem preparados para assumir as funções de investigador e delegado de polícia. “Vocês são os representantes do Estado nas regiões”, frisou. Maggi lembrou que o servidor público tem que prestar bons serviços e o trabalho da Polícia é sempre muito delicado por atender as pessoas nos momentos mais difíceis, de risco ou de conflito. “Nós só temos um patrão, que nos paga o salário, não é o governo é o cidadão, através dos impostos e contribuições cobradas. Nós devemos respeito sempre àqueles que nos paga, mais do que isso respeito como cidadão e ser humano”, afirmou o governador se referindo à necessidade de que os novos servidores públicos, que acabam de integrar o quadro estejam conscientes da responsabilidade que hoje assumem perante a sociedade. Na ocasião, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado, disse que o momento é de firmar compromisso. Curado destacou o incremento no efetivo da Polícia Judiciária Civil e disse ainda que o Governo está sensível com as questões da PJC. Prova disso, foi aquisição do imóvel da Academia de Polícia (Acadepol), cujo investimento está na ordem de R$1,2 milhão. O diretor-geral da Polícia Judiciária Civil, José Lindomar Costa, avaliou como significativa a entrada dos novos policiais e acredita que a medida irá fortalecer a Instituição e melhorar a qualidade dos serviços prestados. ”Nós temos certeza que a nossa eficácia irá melhorar e muito com a entrada desse pessoal”, salientou o diretor. Costa ressaltou que o momento simboliza a “concretização de um longo trabalho para reforçar e alicerçar os pilares da Polícia Civil. Materializa a realização de um anseio tanto institucional quanto social, um impulso no incansável combate à criminalidade”. Atuação – Somente após a conclusão do curso de capacitação oferecido pela Academia de Polícia Civil (Acadepol), os novos delegados e investigadores serão distribuídos por regiões e passarão a executar suas atividades. O curso inicia hoje e terá duração de aproximadamente cinco meses. O reforço, conforme o diretor-geral, José Lindomar Costa, representa um alento para as delegacias de polícia. “Os ensinamentos buscam evidenciar no comportamento do policial a prática policial, o respeito aos princípios da administração pública e, em especial, aos direitos humanos e à cidadania”, disse. “A Polícia Judiciária não se trata apenas de uma classe de pessoas especializadas em segurança pública, mas do conjunto de profissionais que exercem o sacerdócio da crise social”, explicou o chefe de polícia, José Lindomar Costa.