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18 de abril de 2024O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que o governo cumprirá “com certeza” a meta de superávit primário deste ano.
A afirmação foi reação à declaração da diretora executiva da Standard & Poor”s do Brasil, Milena Zaniboni, que disse que, caso o Brasil não cumpra a meta de superávit primário deste ano, equivalente a 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB), “pode haver rebaixamento” da perspectiva ou da nota de classificação de risco. Hoje, o Brasil tem a primeira nota de investment grade, que é BBB-. Mantega disse que seria um equívoco da agência de classificação de risco. “Vão ter de se explicar”, afirmou.
“Ajuste fino”. Na contramão da Standard & Poor”s, o analista da Moody”s Mauro Leos informou ontem que a agência pode elevar o rating do Brasil nos próximos meses. Segundo ele, a Moody”s está atualmente fazendo um “ajuste fino” nos ratings de países como Brasil e Peru, que possuem a nota mais baixa dentro da categoria de grau de investimento, em Baa3.
Para Leos, os países da América Latina precisam construir um colchão fiscal e assegurar fortes taxas de crescimento econômico para que tenham seus ratings elevados para o centro da categoria de grau de investimento.
Ainda assim, muito mais precisa ser feito para que países da América Latina entrem no grupo de nações na categoria de rating A.
“Não vemos qualquer deles perto (da categoria A) nos próximos dois a três anos. As tarefas agora são um pouco mais complicadas”, disse Leos em entrevista à agência Reuters durante o seminário Investimentos na América Latina, em São Paulo.