JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
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18 de abril de 2024Terceira maior obra no setor portuário brasileiro nos últimos cinco anos, a dragagem dos acessos ao porto de Rio Grande (RS) foi superfaturada em R$ 47,4 milhões, conforme auditoria recém-concluída pelo Tribunal de Contas da União.
Consórcio nega irregularidade em obra; governo não comenta auditoria
O TCU constatou que R$ 1 de cada R$ 4 aplicados na obra foi pago ilegalmente pela Secretaria Especial de Portos da Presidência da República para um consórcio formado pela Odebrecht e pela belga Jan de Nul.
Os pagamentos ocorreram entre 2009 e 2010. As conclusões foram ratificadas pelos ministros do tribunal na última quarta-feira, quando também determinaram a abertura imediata de processo específico para reaver o dinheiro.
As irregularidades atingem um setor apontado como prioridade pelo governo.
Lançado em novembro, o pacote para o setor de portos prevê investimentos de R$ 54,2 bilhões no setor até 2017 e é visto, ao lado de ferrovias e rodovias, como o tripé necessário para destravar a logística do país e estimular o crescimento do PIB.
O plano de investimentos foi apresentado pela Casa Civil aos ministros do TCU na véspera da decisão que referendou o entendimento da equipe técnica em relação ao superfaturamento.
O porto de Rio Grande é parte essencial desse plano. No pacote de investimentos, Rio Grande será o maior destinatário de dinheiro federal para novas dragagens: R$ 1 bilhão, já a partir deste ano.
Trata-se do segundo porto do país em embarque de contêineres, devido à sua localização estratégica em relação ao Mercosul.