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19 de fevereiro de 2013De olho nas eleições de 2014, o PSB começa a preparar terreno para a visita do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao Rio Grande do Sul, em abril.
Potencial candidato à Presidência e principal estrela do partido, Campos será um dos palestrantes do 26º Fórum da Liberdade, na Capital, e aproveitará a oportunidade para apresentar suas credenciais ao empresariado gaúcho.
Veja em gráfico quem é Eduardo Campos e suas principais propostas
A passagem por Porto Alegre será o ponto de partida de uma série de visitas pelo Brasil para torná-lo conhecido fora de seu reduto eleitoral, onde foi reeleito com 83% dos votos válidos. Além de palestrar no Fórum, o neto do ex-governador Miguel Arraes — de quem herdou a paixão pela política — conversará com empresários no Tá na Mesa, evento da Federasul.
A escolha não se dá por acaso. Entusiasta declarado das parcerias público-privadas (PPPs) e da meritocracia no governo, Campos vem adotando um modelo de gestão identificado com o mundo dos negócios e atraindo empreendimentos para seu Estado.
— Os empresários costumam dizer que nosso governo tem o ritmo de uma empresa. É proativo e rápido na resolução de gargalos — diz o jornalista Evaldo Costa, que trabalhou com Arraes, conhece Campos desde pequeno, quando ainda era apenas “Dudu”, e hoje é seu secretário de Imprensa.
O PSB quer amplificar a imagem de “gestor competente” atribuída a Campos em Pernambuco.
— No RS, gostamos de resultado, não de conversa. Campos tem o fundamental: currículo, ficha limpa e coisas para mostrar — argumenta o deputado federal Beto Albuquerque (PSB).
Principal interlocutor do pernambucano no Estado, Beto fala abertamente na chapa à Presidência. Campos é visto como uma terceira via na polarização PT-PSDB. Aliado de Dilma Rousseff, o governador é mais cauteloso e não confirma a candidatura.
Mas Campos não é unanimidade. Entre seus críticos, é classificado como controlador e intransigente. Ganhou a alcunha de “coronel”. O apelido chegou a ser citado em reportagem recente na revista The Economist. Em 2011, Campos conseguiu emplacar a própria mãe, a então deputada federal Ana Arraes (PSB-PE), para uma vaga de ministra do Tribunal de Contas da União (TCU)
