JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro
Borges, afirmou que o governo tem dificuldade para dar previsibilidade
no âmbito da política macroeconômica e disse que, muitas vezes, se trata
de um processo de tentativa e erro.
“O que é criticado é a
previsibilidade da política macroeconômica, que o governo muitas vezes
tem dificuldade de entregar. Muitas vezes é processo de tentativa e
erro”, afirmou o ministro, que participa do ‘Seminário Internacional:
Indústria para quê? Temas, perspectivas, instituições e políticas’,
organizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
“Para
política macroeconômica, nós não temos bolinha de cristal”, disse.
“Como economista, eu gostaria de desafiar qualquer especialista que acha
que temos um manual a ser seguido na política econômica. Ela tem
inclusive elementos de sorte”. Ele argumentou que, uma política com
mesmo desenho, pode ser bem ou malsucedida, a depender do momento em que
for tomada.
Em seu discurso, o ministro procurou diferenciar as
políticas industrial e macroeconômica. “A política industrial é
estruturante e de longo prazo. Não é possível cobrar resultados de curto
prazo da política industrial, ao contrário da macroeconômica, que é de
curto prazo”, disse.
No evento, que celebra dez anos da criação
da ABDI, Mauro Borges defendeu as ações dos governos Lula e Dilma. “Se
você tem um governo que não acredita em política industrial, você não
terá isso pelas forças de mercado”, disse. “Sabemos que política de
fomento industrial e tecnológico não se faz da noite para o dia. Dez
anos é um período relativamente pequeno para colhermos resultados dessas
políticas”.