O governo ainda avalia a possibilidade de taxar os investimentos estrangeiros em títulos públicos para segurar a cotação do dólar, segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral. Nesse caso, seria utilizado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Ontem, o secretário afirmou que essa questão ainda está em discussão. “O Brasil não vai deixar de ter câmbio flutuante nem adotar nenhuma medida irresponsável.
Mas há uma discussão sobre isso, que envolve saber se é hora ou se já passou da hora”, afirmou Barral. “São discussões de estímulos às exportações ou algum tributo regulatório, como é o caso do IOF.” O secretário afirmou que um dólar próximo de R$ 1,60 neste ano, em que a crise econômica já reduziu o comércio do Brasil com outros países em cerca de 25% seria mais danoso para a balança comercial do que no ano passado. “Pior do que a queda do dólar é a volatilidade, o que traz muito instabilidade para o exportador”, disse Barral.