JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024O ministro da fazenda, Guido Mantega, afirmou neste domingo (14) que a inflação não vai precisar de um “tiro de canhão” para ser debelada, como aconteceu na historia recente do país.
“Poderá ser de metralhadora, se necessário”, disse ele, alegando não estar opinando sobre a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa na próxima terça-feira (16), mas sobre uma mudança estrutural nos juros.
“Na véspera do Copom, não me manifesto sobre juros, essa é uma questão para o Banco Central. O que me interessa é o juro de longo prazo, que serve para estimular os investimentos”, disse o ministro.
“O comportamento dos preços neste começo de ano tem sido parecido com o dos últimos oito anos. Tivemos choques nos preços das commodities, o que não nos deixa tristes, já que somos grandes exportadores de produtos básicos, mas é claro que há reflexo na inflação. No ano passado, tivemos nos Estados Unidos e no Brasil uma seca. Além disso, fizemos uma desvalorização cambial, que também é inflacionária, tendo efeito de algo como 0,4 ou 0,5 ponto porcentual no IPCA. Se somarmos as coisas, veremos que a inflação recente não é uma questão estrutural, mas pontual. O sistema de metas de inflação foi pensado para absorver essas excepcionalidades, e é por isso que estamos há oito anos com inflação dentro da meta. E vamos cumprir a meta neste ano”, garantiu Mantega.
“Essa alta nos preços dos serviços ocorre por conta do bom momento. A massa salarial está subindo, portanto, o poder aquisitivo da população aumenta. No caso dos bens industriais, se o produtor nacional aumenta o preço, o consumidor compra o importado. Mas com os serviços isso não é possível. Com o tempo, a concorrência se implanta, porque, se o corte de cabelo começa a ficar muito caro, logo alguém aparece fazendo o mesmo e cobrando menos. Mas, em março, os serviços não foram os vilões”, explicou o ministro da Fazenda.
Para Mantega, a principal meta do governo Dilma é transformar os investimentos na mola propulsora da economia, e ela será atingida no ano eleitoral. “Os investimentos vão bombar em 2014”, disse ele.
O ministro da Fazenda também prometeu redução naquilo que o mercado vê como excesso de intervencionismo do governo, que já anunciou 15 pacotes para estimular a economia desde 2011. Segundo ele, a partir de agora, haverá “menos medidas”, que estarão restritas a desonerações fiscais.