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10 de março de 2017O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) determinou ao governo que retire a tela de nylon instalada na varanda do Palácio da Alvorada para evitar acidentes com o filho mais novo do presidente Michel Temer, Michelzinho, de sete anos.
A rede foi instalada no final do ano passado, quando Temer decidiu se mudar do Palácio do Jaburu para o Alvorada. O presidente, no entanto, \”não gostou\” da residência oficial e ficou lá com a família apenas uma semana.
Enquanto aproveitava o carnaval na Bahia, no fim de fevereiro, mandou que fosse feita a mudança de volta. Ao desembarcar em Brasília, retornou para o Jaburu, onde mora desde que assumiu a Vice-Presidência, em 2011.
Como a tela foi colocada para segurança do menino, passou a ser desnecessária. Não há previsão de quando vai ocorrer a desinstalação. Michelzinho se perdia no Alvorada, nos dias em que viveu lá. O Palácio tem 400 mil metros quadrados de área.
O diretor de Documentação Histórica do gabinete presidencial, Antônio Lessa, considera a polêmica \”sem sentido\”. Segundo ele, \”a tela de proteção é móvel e, sendo assim, ela poderia ser retirada mesmo que o presidente estivesse morando lá. Por exemplo, em caso de algum evento especial com uma autoridade estrangeira\”.
\”Se o presidente tiver de ocupar o Palácio do Alvorada, para qualquer situação, se o filho voltar para lá, a rede será colocada de novo. É uma medida de segurança. Se nós protegemos até nossos gatos, que dirá os nossos filhos?\” Para Lessa, a instalação da rede \”não altera a arquitetura do Palácio\”, por ser removível.
A instalação da tela foi autorizada \”em caráter temporário\” pelo Iphan em outubro do ano passado, com a condição de que \”nenhum elemento de fixação\” utilizasse \”as superfícies revestidas em pedra (mármore)\”.
A área onde foi instalada a tela fica no segundo andar do Alvorada, na parte íntima do Palácio.
