A CGM (Controladoria Geral do Município), criada pelo prefeito Fernando Haddad, realiza na manhã desta quarta-feira uma megaoperação para prender ex-funcionários da administração de seu antecessor, Gilberto Kassab (PSD), que são acusados de promover um rombo estimado em até R$ 500 milhões na Prefeitura de São Paulo.
A operação é realizada em conjunto com agentes do Ministério Público de São Paulo, da Polícia Federal e da Polícia Civil.
A suposta quadrilha teria atuado na Secretaria de Finanças, desde 2007.
Haddad e o Ministério Público devem detalhar a operação ainda na manhã desta quarta-feira.
O potencial político dos fatos é explosivo: Kassab é aliado da presidente Dilma Rousseff, do mesmo PT de Haddad, e está engajado em sua reeleição.
Ontem, a bancada de vereadores de seu partido, o PSD, se rebelou e votou contra o aumento de IPTU na cidade, num sinal de que, em São Paulo, os dois grupos podem caminhar para um rompimento.