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18 de abril de 2024A inflação da Argentina subiu 2,48% em setembro, o maior nível desde dezembro de 1991, mostrou o Índice Congresso, elaborado por deputados da oposição com base na média das estimativas de consultorias econômicas. No acumulado do ano, os preços ao consumidor aumentaram 30,5% e, em 12 meses até setembro, avançaram 41,06% (também o patamar mais elevado em 23 anos).
O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), oficial do país, aponta que a inflação subiu 1,4% em setembro e 19,8% no acumulado do ano. Mas os dados oficiais não possuem credibilidade devido à forte suspeita de manipulação por parte do governo da presidente Christina Kirchner. O ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof, afirmou em setembro que a inflação será de 21,3% em 2014. Mas, economistas e sindicatos estimam que o aumento dos preços atingirá 40%.
O congresso argentino aprovou em setembro a reforma da Lei de Abastecimento, que permite a fixação de limites de preços e de lucro de empresas e o controle de cotas de produção. A presidente Christina Kirchner também havia tentado implementar, sem sucesso, entre 2013 e 2014 o congelamento de preços em supermercados e em lojas de eletrodomésticos.