O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,18% em junho, após avançar 0,43% em maio, de acordo com os dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa mensal ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre -0,10% e -0,40%.
A FGV anunciou os resultados dos três sub-indicadores que compõem o IGP-M de junho. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) caiu 0,45% este mês, após subir 0,03% em maio. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) apresentou queda de 0,12% em junho, ante aumento de 0,90% no mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) subiu 1,43% em junho, após a elevação de 2,03% em maio.
A taxa acumulada do IGP-M é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel. De janeiro a junho deste ano, o indicador acumula alta de 3,15%; no período de 12 meses até junho, a variação é de 8,65%. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de junho foi do dia 21 de maio a 20 de junho.
A deflação nos preços dos produtos agropecuários atacadistas se intensificou este mês, com queda de 2,10% em junho, em comparação com o recuo de 1,84% em maio, no âmbito do IGP-M. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a fundação, ainda no atacado, a inflação dos preços dos produtos industriais desacelerou de 0,72% para 0,15%, de maio para junho.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais também mostraram queda mais intensa, e caíram 0,50% em junho, após recuarem 0,11% em maio. Por sua vez, os preços dos bens intermediários registraram queda de 0,39% este mês, em comparação com a alta de 0,44% em maio. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram deflação de 0,47% em junho, após caírem 0,35% no mês passado.