O ministro da Transição e futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), disse que \”há muito estardalhaço\” sobre caso do ex-assessor do deputado estadual do Rio, senador eleito e filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Flávio Bolsonaro (PSL). A declaração foi dada durante entrevista ao programa Canal Livre, da Band, exibida na madrugada desta segunda-feira, 10.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentação financeira atípica do ex-assessor Fabrício José Carlos de Queiroz, de R$ 1,2 milhão, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Além disso, há um repasse de R$ 24 mil para a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Onyx afirmou que essa questão terá de ser \”desdobrada na investigação\”, mas \”acredita que há uma tentativa de desgastar a imagem do presidente eleito\”, semelhante, segundo ele, à realizada durante a campanha eleitoral.
\”O presidente jamais vai se furtar de enfrentar qualquer situação. Ele já viveu e nós já testemunhamos um processo de destruição da sua imagem. E o resultado a gente viu, 57 milhões de brasileiros veem nele a esperança do Brasil.\”
O ministro ainda aludiu ao pedido de \”trégua\” que fez à imprensa na sexta-feira, 7, para que o novo governo possa \”começar a trabalhar\”. \”A gente sabe que nós vamos errar. Aí quando errar, nós vamos corrigir. Deixa pelo menos começar a trabalhar.\”