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18 de abril de 2024Diante de um comparecimento menor nas manifestações deste domingo, o governo avalia que há espaço para disputar a opinião pública com a oposição e, sem a pressão das ruas, pode encerrar logo a discussão sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Por isso, o governo mais uma vez muda a estratégia e, agora, quer a convocação extraordinária do Congresso para acelerar e obter logo o desfecho sobre o pedido de afastamento da presidente.
Para isso, o governo conta com o Supremo Tribunal Federal para fazer modificações no rito do processo de impeachment estabelecido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha e, principalmente, com a possibilidade de o Senado encerrar a discussão sem levar Dilma a julgamento pela Casa. Isso quer dizer que a expectativa do governo é a de que o Senado seja ouvido antes de haver o afastamento dela do cargo, caso perca a votação no plenário da Câmara.
A avaliação do governo é a de que foi correta a estratégia de carimbar em Eduardo Cunha, um político rejeitado pela opinião pública, o discurso pelo impeachment. Isso, para assessores, pode ter desencorajado pessoas a ir para as ruas neste domingo. Por isso, o governo quer encerrar logo o processo sobre o impeachment para que, caso haja punição rápida a Cunha, não haja risco de a discussão sobre o impeachment voltar com mais força.
Está claro que o governo vê dificuldades para recompor uma base confortável na Câmara. Por isso, o governo aposta todas as suas fichas no Senado. Neste momento, o Renan tem sido um importante aliado da presidente e do governo, adotando movimentos claros contra o progresso do processo de impeachment – tanto no PMDB como em manifestações sobre o cabimento ou não do impeachment contra a presidente.