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18 de abril de 2024Os efeitos colaterais de políticas agressivas de relaxamento monetário têm sido um dos principais temas de discussão entre as nações do G-20, mas quando os ministros de Finanças se encontrarem na Rússia no próximo mês, o foco das conversas deverá ser as consequências da outra extremidade: a estratégia de saída das medidas de flexibilização.
Essa mudança de foco deverá marcar uma mudança importante nas discussões internacionais sobre a política monetária, que até recentemente estavam centradas em torno das repercussões negativas de “dinheiro fácil” e preocupações de que isso poderia desencadear uma “guerra cambial” global de desvalorizações cambiais competitivas.
Fontes do governo japonês dizem que os ministros de Finanças e chefes de bancos centrais do G-20 deverão debater como o “afunilamento” da política de relaxamento monetário afetará as economias emergentes, quando se reunirem em Moscou, em 19 a 20 de julho.
É “bem possível”, caso isso já não tenha sido decidido ainda, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) fique encarregado de examinar os efeitos gerais da redução da flexibilização monetária, afirmou uma fonte à Dow Jones Newswires nesta semana.
Os mercados globais têm se mostrado voláteis desde que o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, disse na semana passada que o banco central dos EUA poderia começar a reduzir seu programa de compra de ativos, de US$ 85 bilhões mensais, até o final deste ano. Bernanke também afirmou que poderá interrompê-lo até meados de 2014.
O cenário financeiro global mudou drasticamente desde abril, quando ocorreu a última reunião do G-20, em Washington.
Ainda que a saída da política de flexibilização monetária tenha sido discutida durante a reunião, o foco residiu em grande parte sobre o início do programa do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) e seus efeitos colaterais, como o enfraquecimento do iene. Havia temores de que tal política poderia desencadear uma guerra cambial em que os países tentariam diminuir o valor de suas moedas para aumentar as exportações em detrimento das economias alheias.
“A questão não é mais a desvalorização competitiva das taxas de câmbio”, disse uma das fontes do governo japonês. “Os países emergentes estão em apuros pois suas moedas ficaram demasiadamente fracas.”
As fontes disseram que, na próxima reunião em Moscou, os membros do G-20 também poderão se mostrar interessados em ouvir a China sobre a política monetária, considerando as recentes tentativas de reduzir a sua bolha de crédito através de um aperto de liquidez.
O presidente do Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês), Zhou Xiaochuan, geralmente participa dos encontros do G-20.
Contudo, o objetivo das discussões em Moscou deverá ser o compartilhamento de visões do G-20 sobre o impacto de negociações sobre reduções de política monetária de relaxamento, em vez de analisar medidas ou criticar o Fed, declarou uma das fontes japonesas.
“É natural que o Fed encerre seu programa de relaxamento se a economia se recuperar”, disse a fonte, acrescentando que os bancos centrais estabelecem políticas ao considerar o que é melhor para suas economias. Isso é também “um desenvolvimento positivo” para a economia global, pois a economia dos EUA terá se recuperado o suficiente para que o Fed trace sua estratégia de saída, disse ele. Fonte: Dow Jones Newswires.