JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024O ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz
Fernando Furlan, disse, nesta terça-feira, 18, durante o Fórum Estadão –
Brasil Competitivo, que debate as prioridades para o avanço da
indústria, que a maior prioridade atualmente para os empresários
brasileiros é a questão tributária.
Nesse sentido, listou uma
série de medidas que poderiam ser incluídas nessa reforma e que
ajudariam a melhorar a competitividade da economia brasileira. Entre
essas propostas está a simplificação do sistema tributário, com
consolidação e diminuição do número de tributos. “Ao longo dos anos, as
legislações tornaram o sistema tributário quase ininteligível”,
comentou.
Ele também defendeu a desoneração de investimentos e a
isenção de impostos sobre bens exportados. Conselheiro da BRF, Furlan
disse que o sistema de devolução de crédito não funciona de maneira
adequada, já que a empresa tem mais de R$ 1 bilhão nesses créditos, pois
exporta basicamente 50% da sua produção.
Furlan também propôs
uma reformulação na legislação trabalhista, defendendo os direitos
adquiridos dos trabalhadores. Segundo ele, nem mesmo a legislação
italiana, que serviu de inspiração para as leis brasileiras, continua
inalterada, como acontece aqui. “A legislação trabalhista não leva em
conta a evolução e modernidade dos sistemas produtivos mundiais”,
comentou.
Segundo o executivo, empresas brasileiras precisam de
“um batalhão” de funcionários para cuidar de processos, enquanto em
outros países é necessário apenas “meio funcionário”. Um dos exemplos
dados pelo ex-ministro é o setor portuário brasileiro, um dos menos
produtivos do mundo.