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18 de abril de 2024O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, alertaram ontem os Estados Unidos e o setor bancário para que não atrapalhem os esforços europeus para reforçar as regulamentações financeiras este ano.
Numa mensagem direta ao presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, os líderes da França e da Alemanha deixaram claro que a União Européia está determinada a estabelecer a agenda para a próxima reunião do G-20, em Londres, marcada para o dia 2 de abril.
O encontro das maiores economias mundiais e dos principais países emergentes vai discutir meios de fortalecer a arquitetura da regulamentação financeira global.
\”No século XXI, não existe mais apenas um país que diz o que devemos fazer e pensar\”, disse Sarkozy em um seminário sobre capitalismo e ética realizado em Paris. \”Não vamos aceitar uma volta a uma maneira única de pensamento.\” Mais tarde, ele disse que a aceitação de Obama de uma reorganização regulatória seria \”muito melhor\”, mas não é indispensável.
Angela Merkel disse no seminário que vai \”reagir enfaticamente\” se a comunidade financeira tentar impedir os esforços do governo de endurecer a regulamentação. \”Não podemos repetir os erros do passado\”, justificou a primeira-ministra.
A chanceler alemã quer que o sistema capitalista que emergiu da crise financeira se pareça com a economia de mercado socialista da Alemanha.
Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, que foi um dos mestres de cerimônia do evento, disse que deveria haver \”uma revisão completa da supervisão financeira mundial\”.
Sarkozy, renovando suas críticas aos bancos por estrangularem o crédito às empresas, sugeriu que eles não deveriam estar pagando grandes dividendos. \”O momento não é para agradecer aos acionistas.\”
Christine Lagarde, ministra das Finanças da França, confirmou que o governo está preparando a injeção de mais 10,5 bilhões de euros (US$ 14,4 bilhões) nos seis maiores bancos franceses. Ela disse que o governo vai fornecer \”um quase patrimônio acionário\”, no lugar dos empréstimos subordinados concedidos no mês passado em uma primeira tranche de capital.