Agência aumenta a perspectiva, de estável para positiva.
A agência de classificação de crédito Fitch Ratings elevou ontem a perspectiva do rating – opinião sobre a capacidade de um país ou uma empresa saldar seus compromissos financeiros – do país, de estável para positiva, e manteve o rating de probabilidade de inadimplência do emissor (IDRs, em inglês) para moeda local e estrangeira de longo prazo em BBB O teto do país foi ratificado em BBB.
A revisão da perspectiva mostra desempenho econômico e resistência melhores do que o esperado em face a crise, segundo a Fitch Ratings. Se as políticas econômicas forem prudentes, a entidade espera que possam melhorar a renda per capita do Brasil e as taxas de solvência fiscal.
“Uma estrutura de política macroeconômica prudente corroborada por regimes de taxa de câmbio flexíveis e meta de inflação, um balanço externo forte, um setor financeiro saudável e um consenso na condução das políticas econômicas entre os principais partidos políticos contribuem para os ratings de grau de investimento do Brasil”, disse em nota.
Segundo a chefe de Soberanos da Fitch na América Latina, Shelly Shetty, o Brasil “experimenta uma das recuperações mais rápidas entre os principais mercados emergentes e soberanos na faixa BBB”. A Fitch projeta para 2010 um crescimento econômico de 7%, acima da média da faixa BBB de 3,7%.
Outras avaliações A agência de risco Standard & Poor’s elevou o rating soberano do país, em abril de 2008, para grau de investimento, a melhor classificação para receber investimentos estrangeiros, passando de BB+ para BBB Já a Moody ´s elevou de Ba2 para Ba1, em agosto de 2007.
A nota BBB para a dívida de longo prazo em moeda estrangeira foi reiterada