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18 de abril de 2024A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (14) em escritório do advogado Thiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, localizado no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.
Em depoimento, Thiago foi acusado pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, um dos delatores da Lava Jato, de receber R$ 1 milhão, quantia que, segundo a TV Globo, seria entregue a outro ministro do TCU.
Em defesa enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), quando pediu acesso à delação de Pessoa, Tiago afirmou que “repudia veementemente qualquer ilação de conduta delitiva”. Procurado sobre as ações da PF em seu escritório nesta terça (14), Tiago ainda não respondeu os questionamentos do Blog
Em nota enviada ao Blog (veja íntegra abaixo), o escritório de Cedraz afirmou que “considera uma violência sem precedentes, um atentado ao regular exercício da profissão, medidas autorizadas com base em uma delação negociada por um réu confesso que mente a fim de se beneficiar”.
“Desde as primeiras notícias publicadas na imprensa, o escritório se colocou à disposição das autoridades para repassar informações necessárias à correta compreensão dos fatos. Com reiteradas solicitações. Mas sequer teve uma reposta das autoridades”, diz a nota.
Segundo o comunicado, o escritório “reforça que nunca patrocinou nenhum caso do Grupo UTC perante o Tribunal de Contas da União”. O escritório informou que fez uma reclamação à “OAB do Distrito Federal e ao Conselho Federal da OAB a cerca das extrapolações no cumprimento do mandado”.
Veja abaixo a nota completa do escritório onde trabalha Thiago Cedraz:
“O escritório Cedraz Advogados considera uma violência sem precedentes, um atentado ao regular exercício da profissão, medidas adotadas autorizadas com base em uma delação premiada negociada por um réu confesso que mente a fim de se beneficiar.
Desde as primeiras notícias publicadas na imprensa, o escritório se colocou à disposição das autoridades para repassar informações necessárias à correta compreensão dos fatos. Com reiteradas solicitações. Mas sequer teve uma reposta das autoridades.
Mais uma vez reforça que nunca patrocinou nenhum caso do Grupo UTC perante o Tribunal de Contas da União. E repudia veementemente toda e qualquer adulteração de fatos lícitos para ensejar um enquadramento dos fatos em uma delação forjada.
Por fim, comunica que informou a OAB do Distrito Federal e ao Conselho Federal da OAB a cerca das extrapolações no cumprimento do mandado.