JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024A Europa está tranquila com a crescente influência internacional da China, mas acredita que ainda é muito cedo para discutir, na próxima reunião do G20, a reivindicação chinesa por mais participação nos organismos globais financeiros, afirmou neste domingo a comissária de Relações Externas da União Européia (UE), Benita Ferrero-Waldner.
Ela disse à agência Reuters em Pequim que a reunião nesta semana em Londres do grupo de 20 países desenvolvidos e em desenvolvimento terá como foco “resultados concretos” para incentivar a economia global, e não temas mais gerais.
A China provocou turbulências durante os preparativos para a reunião quando sugeriu que o mundo passasse a usar mais os Direitos Especiais de Saque (DES) do FMI como moeda de reserva internacional, em vez de utilizar apenas o dólar dos EUA.
“Não acho que esse vai ser o tema que nós vamos realmente discutir em Londres,” declarou Ferrero-Waldner, após conversa com o ministro do Exterior da China, Yang Jiechi, e o vice-premier, Li Keqiang.
Ela complementou que a reivindicação chinesa por uma participação maior no Fundo Monetário Internacional (FMI) e em outros organismos financeiros não será o foco da reunião de Londres.”É muito cedo para nós darmos uma resposta concreta,” afirmou Ferrero-Waldner, em relação às demandas chinesas. “Esses temas têm que ser discutidos dentro do FMI, dentro das instituições internacionais financeiras.”
A idéia de uma nova moeda de reserva baseada no FMI não foi completamente enterrada, mas vários líderes do G20 já deixaram claro que por enquanto o status do dólar como unidade dominante vai continuar. Ferrero-Waldner busca amenizar diferenças entre Bruxelas e Pequim antes do encontro do G20 e de uma planejada cúpula entre a UE e a China para maio. Ela disse que o potencial econômico da China naturalmente acarreta num papel internacional de mais peso para Pequim.”Com a prosperidade da economia chinesa, estamos, claro, vendo uma política e uma diplomacia mais arrojadas,” afirmou. Ela acrescentou que Pequim tem uma atitude “muito construtiva” em vários temas internacionais.
Rússia. Já a Rússia apoia a expansão do Direito Especial de Saque (SDR, sigla em inglês), divisa administrada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), para a inclusão do rublo, do iuan e do ouro, mas não vê chance de o encontro do G20 aceitar uma novo moeda de reserva, afirmou neste sábado um assessor do Kremlin, disseram agências.
“Seria lógico que a série de moedas (que fazem parte do SDR) fosse expandida, e isso poderia incluir outras moedas, como o rublo, o iuan e talvez outras”, afirmou Arkady Dvorkovich, importante autoridade econômica do Kremlin, à agência de notícias RIA.