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18 de abril de 2024O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse que os líderes republicanos garantiram à Casa Branca que estão preparados para subir o teto do limite de endividamento do governo americano, para evitar perturbações nos mercados de capitais e uma potencial moratória no crédito.
Em entrevistas exibidas neste domingo em talk-shows, Geithner afirmou que o líder da Câmara dos Representantes, John Boehner, além de outros republicanos, garantiu ao presidente dos EUA, Barack Obama, em discussões na semana passada, que está consciente do risco de uma moratória no crédito e por isso aberto à ideia de aumentar o limite, mesmo na ausência de um acordo mais amplo para reduzir a carga da dívida do país.
A Casa Branca prometeu levar em frente um acordo de longo prazo para frear os gastos do governo, mas funcionários asseguram que isso não poderá ser apresentado até o final de junho. O Departamento do Tesouro afirma que os EUA excederão o atual limite, agora fixado em US$ 14,3 trilhões, até meados de maio. O Tesouro alerta que a dívida do governo americano poderá entrar em default no começo de julho se nenhuma ação for tomada para aumentar o teto do endividamento.
Geithner explicou que as duas medidas – firmar um acordo de longo prazo para conter gastos e aumentar o teto de endividamento – poderão ter que correr por caminhos paralelos. “O Congresso ainda precisa aumentar o limite da dívida”, declarou Geithner no programa televisivo Meet the Press, da emissora NBC. Segundo ele, a liderança republicana “reconhece isso”.
Ainda existem diferenças entre democratas e republicanos, contudo, sobre os passos necessários para chegar a um acordo para aumentar o limite do endividamento. Os republicanos relutam em deixar o teto do limite ser aumentado sem forçar uma nova rodada de cortes nos gastos do governo americano e Obama reconheceu que os republicanos não concordarão em aumentar o limite sem pelo menos outra rodada de cortes dos gastos.
O dirigente do orçamento da Câmara, o representante Paul Ryan (republicano pelo Wisconsin), disse ao programa Face the Nation, da emissora CBS, que os republicanos querem “controles financeiros” e “cortes nos gastos” para concordar em subir o limite do endividamento. “Ninguém deseja brincar com os ratings de crédito dos EUA. Apenas queremos mais alguns cortes e também controles nos gastos”, afirmou.
Greenspan defende fim em corte de imposto
O ex-dirigente do Federal Reserve Alan Greenspan, que apoiou os cortes nos impostos feitos por George W. Bush em 2001, disse que agora ele é a favor do fim da isenção fiscal, porque o risco de uma crise da dívida dos Estados Unidos ficou muito grande. “Esta crise é tão iminente e tão difícil que eu penso que precisamos deixar que todos os chamados cortes de impostos do Bush expirem. É um número muito grande”, declarou Greenspan, referindo-se a quanto o governo americano economizaria se os impostos voltassem ao que eram sob o governo do presidente Bill Clinton, na década de 1990.
Mesmo com o alerta, Greenspan se afirmou “bem mais otimista” atualmente de que os EUA conseguirão resolver seus problemas fiscais, em comparação há alguns meses. Ele citou acordos recentes firmados entre republicanos e democratas para reduzir e cortar gastos do governo americano. Mas ele alertou para o risco de o governo ser “complacente”. “Nós vamos fazer isso realisticamente – e eu espero que mais cedo do que mais tarde”, disse Greenspan.