JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024A agência de classificação de risco de crédito Moody’s anunciou em um
comunicado que colocou em revisão para potencial rebaixamento o rating
soberano dos Estados Unidos, atualmente em Aaa, a classificação máxima. O
motivo é a possibilidade de o limite de endividamento do governo
federal norte-americano não ser elevado em momento oportuno e, dessa
forma, levar o país a declarar default em suas obrigações de dívidas. Em
abril, a agência Standard & Poor’s também rebaixou a perspectiva do
rating de estável para negativa.
“A revisão no rating dos bônus
do governo dos EUA foi provocada pela possibilidade de o teto de
endividamento não ser elevado a tempo de evitar a ausência de pagamento
dos juros ou do principal de bônus e notas pendentes. Portanto, há um
pequeno porém crescente risco de um default de vida curta”, disse a
Moody’s. De acordo com o comunicado, um default dos EUA,
independentemente da duração, alteraria a avaliação que a Moody’s possui
sobre a pontualidade nos pagamentos futuros relacionados às dívidas do
país e impediria que a agência mantivesse o rating em Aaa.
Na
avaliação de Jeffrey Goldstein, subsecretário de finanças domésticas do
Departamento do Tesouro norte-americano, o alerta é um “lembrete
oportuno” para o Congresso do país elevar o limite de endividamento do
governo federal. O Congresso e a Casa Branca estão negociando um pacote
para cortar déficits e elevar o limite da dívida. O Tesouro afirmou que
poderá declarar default se o Congresso não elevar o limite até 2 de
agosto.
Antes do anúncio da Moody’s, em um discurso no Capitólio,
o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, ressaltou que os
formuladores de políticas públicas precisam elevar o limite da dívida
federal e reduzir os déficits de longo prazo para evitar uma
deterioração da economia. “Se o teto da dívida não for elevado, ocorrerá
uma enorme calamidade financeira”, acrescentou Bernanke, em sua
linguagem mais forte até agora sobre o tema.
Ele também afirmou
que haverá cortes imediatos na Seguridade Social, sistema de saúde
Medicare, pagamentos de militares ou de alguma combinação dessas
despesas para que o governo possa manter os pagamentos de juros da
dívida. “O simples calote de nossas obrigações para com os nossos
cidadãos pode ser suficiente para criar um rebaixamento no rating da
dívida e juros mais altos para nós, o que seria contraproducente porque
torna o déficit pior”, destacou.
Segundo relatório divulgado
ontem, o déficit do orçamento americano continuou crescendo em junho. Os
EUA gastaram US$ 43,08 bilhões a mais do que arrecadaram no mês
passado, elevando o déficit no ano fiscal de 2011 para US$ 970,52
bilhões. O resultado do mês foi menor do que os US$ 68,42 bilhões
negativos registrados no mesmo mês em 2010.