Assembléia aprova abertura do mercado de trabalho para ex-detentos
19 de janeiro de 2009Déficit da Previdência tem a primeira queda desde 1995
21 de janeiro de 2009|
Entre janeiro de 2006 e março de 2008, empresas de 17 setores instaladas no Estado de São Paulo tiveram acesso a financiamentos públicos pagando 5% ou 6% ao ano mais Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). O total desses empréstimos, a partir de depósitos especiais do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), foi de R$ 2,97 bilhões no período. O segmento mais beneficiado foi o de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, com R$ 1,19 bilhão. Em seguida, aparecem a indústria de transformação (R$ 1,15 bilhão) e o segmento de atividades administrativas e serviços complementares (R$ 443,68 milhões). |
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As informações foram divulgadas pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e serviram de resposta ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Na semana passada, reagindo às críticas de Lupi às demissões, Skaf tinha exigido uma lista das empresas que teriam sido salvas pelo governo com crédito barato. \”Ele não pediu uma lista? Estou mostrando. Não posso quebrar o sigilo bancário e dar nomes de empresas. O assunto, para mim, está encerrado\”, disse o ministro. |
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A resposta a Skaf foi dada na entrevista coletiva em que Lupi divulgou os números de dezembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A assessoria de Skaf informou que ele não comentaria a informação. |
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Na avaliação do ministro, todos os financiamentos com dinheiro do FAT e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) exigem manutenção do nível de emprego. \”Assim é a lei e, na minha visão, é incoerente emprestar esse dinheiro para empresas que demitem. O FAT tem R$ 160 bilhões no BNDES e o FGTS tem cerca de R$ 200 bilhões no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Esse dinheiro é do trabalhador.\” |
