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18 de abril de 2024Os advogados do ex-deputado Eduardo Cunha pediram ao juiz Sérgio Moro nesta segunda-feira (1) o adiamento do interrogatório que está marcado para a próxima quarta-feira, dia 3 de outubro. A defesa usa a decisão de Moro de adiar interrogatórios como o do ex-presidente Lula para o mês de novembro, após o fim das eleições, para evitar a “exploração eleitoral”.
Os advogados alegam que o interrogatório de Eduardo Cunha pode ser explorado politicamente e impactar na campanha de Danielle Cunha, filha do ex-deputado e candidata ao cargo de Deputada Federal pelo partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB) no Rio de Janeiro.
“O interrogatório do ora defendente pode ser explorado politicamente, a impactar no resultado eleitoral pretendido por sua filha, pelo que o adiamento do referido ato processual se projeta até mesmo sobre direito fundamental à capacidade eleitoral passiva de sua descendente”, argumentam os advogados.
Além disso, a defesa de Cunha alega que a Polícia Federal (PF) ainda não apresentou resposta a questionamentos feitos pelos advogados no início de setembro.
O prazo concedido por Sérgio Moro para manifestação da PF terminou no dia 21 de setembro e, para a defesa de Cunha, “é absolutamente necessário que a defesa técnica e o réu possuam tempo hábil para elaboração da estratégia defensiva acerca do interrogatório”.
Em agosto deste ano, Eduardo Cunha divulgou uma carta em suas redes sociais onde defendeu o direito de Lula ser candidato à presidência da República e fez campanha para a filha, Danielle Cunha, que tenta uma vaga na Câmara dos Deputados pelo MDB.
Neste processo, Eduardo Cunha é suspeito de receber propina em contratos pata o fornecimento dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000. Além de Cunha, a ex-deputada e ex-prefeita de Rio Bonito (RJ) Solange Pereira de Almeida é investigada no caso.