Para Planalto, Jefferson é a última pessoa com quem Temer deve brigar
10 de janeiro de 2018\’\’O Brasil tem que sair do discurso fácil\’\’, diz Rodrigo Maia
15 de janeiro de 2018O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que não é responsável pela \”operação esquenta\” que aliados movimentam para viabilizar seu nome como candidato a governador do Estado nas eleições deste ano. Questionado sobre a possibilidade, o tucano evita afirmar se está disposto ou não a concorrer à sucessão de seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
\”Eu não sou responsável pela operação esquenta\”, disse o prefeito, em entrevista na noite desta quarta-feira.
O termo foi usado pela jornalista Maria Lydia Albuquerque quando questionou o prefeito sobre o movimento que deputados estaduais e prefeitos tucanos que defendem a candidatura dele para o governo paulista estão conduzindo em diretórios do partido. \”Não é hora de discutir Palácio dos Bandeirantes nem sucessão\”, afirmou o prefeito.
Doria, que já tentou se viabilizar para disputar a Presidência da República neste ano, reforçou seu compromisso com a candidatura de Geraldo Alckmin ao Planalto. \”Provavelmente, haverá prévia com o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio. O PSDB é um partido democrático, se existir a prévia o governador vai disputar e vencerá.\”
Ele evitou criar polêmica com o senador José Serra (PSDB-SP), que também tenta ser o nome do partido para o Bandeirantes e que recentemente foi alvo de delação do ex-presidente da Odebrecht Pedro Novis. O executivo acusou Serra de receber ou solicitar para o partido R$ 54,2 milhões ilícitos, o que o tucano nega. Doria classificou Serra como um \”grande nome\” e disse que quer continuar sendo prefeito e respeitar \”figuras importantes\” do partido.
