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18 de abril de 2024Sadia e Perdigão terão comitês especiais independentes para avaliarem a relação de troca de ações que unificará as companhias. Dessa forma, atenderão às recomendações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para incorporações de controlada.
Mas as empresas, em comunicado divulgado ontem como resposta à autarquia, defendem que a iniciativa seria desnecessária. Assim, constituirão os grupos como demonstração de compromisso com o mercado, ressaltam elas. Pelo parecer da CVM, inclusive, só haveria necessidade de comitê na Sadia.
Tanto Sadia como Perdigão enfatizam que a negociação das condições ocorreu enquanto eram totalmente separadas. Portanto, os interesses de ambos os lados estariam atendidos. De qualquer forma, ressaltam em resposta ao regulador que os comitês poderão entender que a relação não é adequada e sugerir novas condições.
O objetivo da CVM com a recomendação é buscar justiça no tratamento aos acionistas minoritários em operações de incorporação de controladas.
O argumento central de Sadia e Perdigão, contudo, não está no comunicado à CVM. Os advogados das companhias entendem que as condições oferecidas aos minoritários da Sadia são aquelas aceitas na Lei das Sociedades por Ações. Isso porque eles receberão 80% do que foi oferecido pelos papéis dos controladores – assim como prevê a lei para as ações ordinárias de minoritários.
As famílias donas da Sadia, Fontana e Furlan, receberão 0,166 ação da Perdigão para cada papel que possuem. Já os minoritários ficarão com 0,133 papel da Perdigão. A condição é válida tanto para as ordinárias fora do controle da Sadia, como para as preferenciais.
O estatuto social da Sadia já previa esse tratamento para os donos de ações sem direito a voto em caso de venda do controle.