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18 de abril de 2024As comissões permanentes da Assembléia Legislativa começarão a estudar os termos de um projeto de lei que autoriza o Estado a conceder terapia em grupo para as mulheres com câncer de mama nas unidades de saúde. De autoria do deputado Adalto de Freitas-Daltinho (PMDB), o projeto dá condições ao governo para firmar convênios com entidades sem fins lucrativos, cujo objeto social tenha por finalidade proporcionar assistência a pessoas com câncer.
“Nosso objetivo é proporcionar proteção à saúde das mulheres que sofrem com o câncer de mama. Pesquisas recentes, realizadas na área médica, indicaram que as pessoas que participam de terapias em grupo apresentam, após alguns anos, chances menores de ir a óbito, além da diminuição do risco de reincidência da doença”, explicou o parlamentar peemedebista.
Em sua justificativa anexa ao projeto, ele assegura que a terapia em grupo para as mulheres que tem ou tiveram câncer de mama é muito importante e eficaz na redução e até eliminação do sofrimento das pacientes, principalmente por ensiná-las técnicas de relaxamento e de superação. Como os números reais de casos ainda não foram levantados oficialmente, o Instituto Nacional de Câncer mantém em seu site (www.inca.gov.br) uma síntese das estimativas de incidência para o ano de 2008 no Brasil, além de breves comentários sobre os tipos de câncer de maior magnitude – os passíveis de prevenção primária (prevenção da ocorrência) ou secundária (detecção precoce).
De acordo com o Inca, o número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil, em 2008, era de 49.400 no início daquele ano, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. Na região Sudeste, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres, com um risco estimado de 68 casos novos por 100 mil – sem considerar os tumores de pele não-melanoma: este tipo de câncer também é o mais freqüente nas mulheres das regiões Sul (67/ 100.000). No Centro Oeste, a previsão era de 38 ocorrências para cada 100.000 mulheres e Nordeste (28/100.000). Na região Norte, o câncer de mama é o segundo tumor mais incidente (16/ 100.000).
Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de dez vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes. No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) é referência nacional de qualidade na área da assistência em suas cinco unidades e desenvolve extenso trabalho nas áreas de prevenção, controle, pesquisa e ensino.