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18 de abril de 2024Os juros médios caíram no ano passado, mas a inadimplência voltou a subir, com leve alta em dezembro, enquanto operações como cheque especial e crédito direto ficaram mais caras para os consumidores em 2013. Os dados foram divulgados nessa quarta-feira pelo Banco Central (BC), que também apresentou a participação das instituições financeiras nas operações de crédito em 2013. Os bancos públicos aparecem com 51,2%, ante 35,8% dos privados nacionais e 16,3% dos estrangeiros.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, se esforçou para anunciar que a inadimplência se manteve no piso, ou seja, o menor patamar desde o início da série histórica. Mas o dado que ele ressaltou foi a média, que permaneceu em 4,8% em dezembro de 2013, mesmo índice do mês anterior. No entanto, para as pessoas físicas, a inadimplência teve uma pequena alta na passagem de novembro (6,6%) para dezembro (6,7%). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a taxa caiu de 8% para 6,7% no mês passado.
Mesmo com a elevação da Selic no ano passado, os juros caíram meio ponto percentual. Ainda assim, as principais operações para o consumidor tiveram altas consideráveis. Para o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC) Fabio Bentes, o dado mais preocupante foi o crescimento de 19,8 pontos percentuais em 12 meses da taxa do crédito pessoal, excluído o consignado, que chegou a 86,1% ao ano. “Nenhuma outra modalidade cresceu tanto”, explicou. O cheque especial também disparou e chegou ao maior índice desde junho de 2012, com uma alta de 9,9 pontos percentuais e juros médios de 147,9% ao ano.
Para Maciel, do BC, a desaceleração do consumo das famílias foi responsável pelo menor ritmo de expansão do crédito em 2013. O total de empréstimos alcançou R$ 2,715 bilhões em dezembro, um crescimento mensal de 2,4% e um aumento acumulado de 14,6% no ano passado, ante expansão de 16,4% em 2012. Conforme ele, o crédito segue sendo um instrumento relevante para sustentar o crescimento econômico. “Mas mantém uma trajetória de moderação na sua expansão”, ressaltou, lembrando que em 2011 o crescimento do crédito foi de 18,8%, e, em 2010, de 20,6%.