Eduardo Cunha \’não tem influência nenhuma\’ no governo, diz Temer
10 de março de 2017Alckmin tenta na Justiça evitar paralisação de metroviários por Previdência
14 de março de 2017As principais lideranças do Senado e da Câmara se reuniram neste domingo (12) na residência oficial de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e discutiram, entre outros assuntos, mudanças no sistema eleitoral.
No encontro, Rodrigo Maia defendeu aos presentes o voto em lista fechada como saída – e disse ver o \”ambiente crescendo\” na Câmara para retomar o assunto. A proposta já foi derrotada em 2015.
Estavam no encontro o presidente do Senado, Eunicio Oliveira (PMDB-CE), os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), José Agripino (DEM-RN) e Aécio Neves (PSDB-MG). Da Câmara, estava o líder do governo Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
O ministro Moreira Franco (Secretaria de Governo), o ministro do STF Gilmar Mendes e a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB-MA) também passaram pela residência oficial.
A avaliação dos parlamentares é que, sem recursos de empresas, o financiamento das eleições de 2018 será uma incógnita.
Os políticos não sabem como (nem se) sobreviverão politicamente após o detalhamento nas delações da Odebrecht de como eram feitos os financiamentos de campanha.
Os parlamentares já tiveram uma prévia com os depoimentos da Odebrecht na ação do Tribunal Superior Eleitoral. A revelação de caixa dois nas campanhas e agora o entendimento do Supremo Tribunal Federal de que caixa um pode ser propina aceleraram as discussões nos bastidores por saídas políticas para a crise.
Uma das ideias é ressuscitar o debate sobre o voto em lista fechada – quando o eleitor vota na lista do partido, e não mais no candidato.
Outra proposta ainda em discussão é a aprovação de uma blindagem do caixa um e uma anistia ao caixa dois.
Hoje, deputados da comissão da reforma política vão conversar com o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, sobre propostas para a reforma política.
